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Marcelo Weber
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sábado, 31 de março de 2012

Da China à São Luis do Maranhão: viagem do Azulejo. Primeira parte




Prático, duradouro e estável, de fácil limpeza isento de manutenção o azulejo tornou-se solução de revestimento parietal, mormente de fachada. Colorindo e estigmatizando com seus padrões ornamentais o entorno paisagístico de cidades do vasto império colonial, representando a cultura ocidental e sua  história na Ásia, Oriente,África e América.

O percurso da cêramica no mundo ocidental poderia ser traçado a grosso modo, pela inflência cultural que prisioneiros chineses exerceram sobre árabes , da dinastia abássida, quando da vitória destes , no séc. VII contra exércitos chineses que  haviam invadido a região persa do rio Oxo. Entre outras técnicas artísticas difundidas pelos chineses no vale da mesopotâmia, a cerâmica , teve  forte aceitação e expansão pelo mundo árabe, e calífas e príncipes requisitavam-na aos mercadores do golfo pérsico, e da rota da seda, e o incentivo a sua produção e pesquisa criou a cerâmica árabe, que se no seu início tinha forte influência  estética do oriente,  pouco a pouco encontrou  estética e linguagem adequadas aos valores muçulmanos. A porcelana permanecia em segredo mas os oleiros  mesopotâmios desenvolveram cerâmica de alta qualidade.

Herança  que a cultura islâmica deixou na Península Ibérica depois da Reconquista  o azulejo  tornou-se em Portugal um veículo nacional de expressão artística. Ornamental, decorativa, figurativa, a pintura em azulejo serviu, sobretudo à expressão narrativa de representações históricas,  constituindo  monumentais testemunhos pictóricos da vida nacional.





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